quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Origem do Trance!




Trance é uma das principais vertentes da música eletrônica, tendo sido desenvolvido no início da década de 1990. O gênero é caracterizado pelo tempo entre 130 e 160 bpm, apresentando partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva durante a composição, seja de forma crescente ou apresentando quebras. Algumas vezes vocais também são utilizados. O estilo é derivado do house e do techno[1], tendo pegado uma melodiosidade não característica do techno, com seus sons industriais, e menos orgânicos, além de parecerem menos melódicos.

Em geral, a maioria das canções são calmas e de efeito lento e constante na energia-alma e no estado de pensamento. A tradução literal do termo trance para português é transe (inconsciência). O nome foi recebido devido às batidas repetitivas e pelas melodias progressivas características, que levam o ouvinte a um estado de transe, de libertação espiritual, enquanto ouve.

História

Origens do trance (Europa)

Pode-se encontrar elementos primitivos da música trance nas raízes religiosas do shamanismo e budismo. Mas o trance da forma moderna, eletrônica e evoluída em conjunto com outras formas de música eletrônica dançante, surgiu na Alemanha no início da década de 1990[2].

Ao longo da década de 1970, Klaus Schulze gravou vários álbuns de música eletrônica caracterizados pelo ambiente atmosférico e o uso de sequenciadores. Em alguns dos álbuns da década de 1980 a palavra trance era incluída nos títulos, como Trancefer (1981) e En=Trance (1987).

Elementos que tornaram-se característicos da música trance também foram explorados por artistas do gênero industrial da música eletrônica no final da década de 1980. O objetivo era produzir sons de efeitos hipnóticos aos ouvintes, o que também poderia levar à uma alto grau de estado de transe ou euforia.

Esses artistas do gênero industrial eram dissacioados à cultura rave, embora muitos já mostravam interesse no Goa trance, no qual o som é mais pesado comparado ao som que agora é conhecido como trance. Muitos dos álbuns produzidos por artistas industriais eram em sua grande maioria experimentais, e não tinham o intuito de originar um gênero musical com uma cultura associada -- eles permaneceram fiéis às suas raízes industriais. Com o trance dominando à cultura rave, a maior parte desses artistas abandonaram o estilo.

Estrutura musical

O trance é formado em sua grande parte por batidas retas (4x4), mas algumas vezes ocorre a mistura de batidas do hip hop ou quebra da estrutura 4x4 (quebradas). O baixo pode ter uma base de swing ou preencher totalmente a base remetendo ao full-on. Uma característica marcante do estilo é uso do sintetizador TB-303, que é utilizado para fazer levadas variando constantemente ou não a frequência de corte e com uma ressonância alta ou para produzir sons psicodélicos como "borrachas", "gotas", "bombas".

Nos estilos mais melódicos há o uso constante de pads (notas com alta sustentação, também chamado string) deixando a composição mais atmosférica.

Agora eu pergunto-vos caros LEITORES, será que o Trance faz mal à cabeça? Será que prejudica os jovens (que são o público alvo de trance actualmente) nos estudos a concentrarem-se?

A minha opinião é de que...

2 comentários:

Anónimo disse...

Pode parecer estranho.Apesar do público alvo ser jovens. Eu te digo que não sou nenhum ... considerado jovem para os padrões atuais ( tenho 42 anos)e passei a gostar muito do trance. Não só trance mas outros estilos eletrônicos. Passei a gostar principalmente por ouvir djs como Benny Bennassi,schiller e Robert Miles.Existem outros muito bons.Mas cito estes por serem muito bons no que fazem. Existe uma harmonização muito boa nas produções destes DJs.

Marcel Ribeiro disse...

post antigo, porém muito BOM! Um belo UP pro site!